sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ensaio sobre a Cegueira

Título Original: Blindness/Ensaio sobre a Cegueira

Categoria: Drama

Temas: crise social, individualismo, vida em sociedade, opressão

País: Brasil/Japão/Canadá

Ano: 2008

Duração: 120 min.

Diretor: Fernando Meireles

Elenco: Julianne Moore; Mark Ruffalo; Alice Braga; Yusuke Iseya; Yoshino Kimura; Gael García Bernal; Danny Glover

Enredo: Ensaio Sobre a Cegueira” conta a história de uma inédita epidemia de cegueira, inexplicável, que se abate sobre uma grande cidade. Tal “cegueira branca” – assim chamada, pois as pessoas infectadas passam a ver apenas uma superfície leitosa – manifesta-se primeiramente em um homem no trânsito e, lentamente, espalha-se pelo país. Aos poucos, todos acabam cegos e reduzidos a meros seres lutando por suas necessidades básicas, expondo seus instintos primários. À medida que os afetados pela epidemia são colocados em quarentena e os serviços do Estado começam a falhar, a trama segue a mulher de um médico, a única pessoa que não é afetada pela doença. O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que, perde tudo aquilo que considera civilizado. O filme foi rodado em Toronto, no Canadá, em São Paulo e Osasco no Brasil e em Montevidéu no Uruguai. Baseado no livro de 1995 de José Saramago.




Observações: DVD cópia, com caixa

O Leitor

Título Original: The Reader

Categoria: Drama

Temas: nazismo, romance, literatura, idealismo

País: Alemanha/ Estados Unidos

Ano: 2008

Duração: 124 min.

Diretor: Stephen Daldry

Elenco: Kate Winslet; Ralph Fiennes; David Kross

Prêmios:
- Oscar (2009): Melhor atriz (Kate Winslet); Indicações: Melhor filme; Melhor diretor (Stephen Daldry); Melhor roteiro adaptado (David Hare); Melhor fotografia;

- Globo de Ouro (2009): Melhor atriz coadjuvante (Kate Winslet);

- Bafta: Melhor atriz (Kate Winslet)

Enredo: O filme começa em 1995, na cena em que Michael (Ralph Fiennes) prepara o café-da-manhã para uma mulher com quem passou a noite. Quando ela vai embora, Michael olha pela janela e vê um U-Bahn amarelo, fazendo-o lembrar de quando, em 1958, então com 15 anos, morando em Neustadt, passa mal e acaba vomitando na entrada de um prédio, sendo em seguida socorrido por Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma trocadora que morava naquele prédio. Em casa, Michael é diagnosticado como portador de escarlatina. O médico da família ordena que o jovem fique de cama pelos três meses seguintes. Após a recuperação, ele manifesta vontade de visitar a desconhecida que o ajudara. Os dois acabam se envolvendo e passam a ter um caso. Durante os encontros no apartamento da trocadora, o jovem passa a ler para ela obras literárias que estuda no colégio, como a Odisséia, de Homero, A Dama do Cachorrinho, de Anton Checkhov, e Huckleberry Finn, de Mark Twain. Os encontros passam, então, a ter sempre uma sessão de leitura seguida de uma relação sexual. Hanna sempre se refere a Michael como "garoto", nunca pelo nome. Um belo dia, Hanna é promovida, sendo avisada de que iria trabalhar no escritório da empresa, e subitamente desaparece sem deixar rastros. Filme baseado no romance Der Vorleser, de 1995, do escritor alemão Bernhard Schlink.

Observações: DVD cópia, com caixa

O Jardineiro Fiel

Título Original: The Constant Gardener

Categoria: Drama

Temas: África, cartéis, violência, idealismo, opressão, capitalismo

País: Alemanha/Reino Unido

Ano: 2005

Duração: 129 min.

Diretor: Fernando Meireles

Elenco:
Ralph Fiennes , Rachel Weisz , Daniele Harford , Danny Huston , Hubert Koundé

Prêmios:
- Oscar (2006): Melhor atriz coadjuvante (Rachel Weisz). Indicado ainda nas categorias melhor roteiro adaptado (Jeffrey Caine), melhor montagem e melhor trilha sonora original.


-Globo de Ouro (2006): Vencedor do prêmio de melhor atriz coadjuvante (Rachel Weisz).

- BAFTA 2006 (Reino Unido): Vencedor do prêmio de melhor montagem.

Enredo: Uma ativista (Rachel Weisz) é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que se encontra foragido. Perturbado pela possibilidade de infidelidade da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes), um diplomata, decide partir para descobrir o que realmente aconteceu, iniciando uma viagem que o levará por três continentes e por mistérios envolvendo a indústria farmacêutica. O filme tem roteiro baseado no romance de John le Carré, publicado em 2001.



Observações: DVD original, com caixa

sábado, 26 de junho de 2010

A Primeira Noite de um Homem

Título original: The Graduate

Categoria: comédia

Temas: virgindade, juventude, comportamento

País: EUA

Ano: 1967

Duração: 105min.

Diretor:
Mike Nichols

Elenco: Anne Bancroft, Dustin Hoffman, Katharine Ross

Prêmios:
- Oscar (1968): melhor direção (Mike Nichols); Indicado nas categorias de melhor ator (Dustin Hoffman), melhor atriz (Anne Bancroft), melhor atriz coadjuvante (Katharine Ross), melhor filme, melhor fotografia e melhor roteiro adaptado;
- Globo de Ouro (1968): Melhor filme para cinema - comédia/musical, melhor atriz de cinema - comédia/musical (Anne Bancroft), melhor diretor de cinema - comédia/musical (Mike Nichols), melhor atriz estreante (Katharine Ross) e melhor ator estreante (Dustin Hoffman);
- Grammy (1968):
Dave Grusin e Paul Simon na categoria de melhor trilha sonora original escrita para cinema/TV/mídia. Título: The Graduate. Artistas: Simon and Garfunkel;
- Bafta (1969): Vencedor na categoria de melhor direção, melhor filme, melhor edição, melhor ator estreante (Dustin Hoffman), melhor roteiro.

Enredo: Após se formar em uma
faculdade, o jovem Benjamin Braddock retorna para a casa de seus pais em um subúrbio californiano, indeciso quanto ao que fazer em seu futuro e quanto às perspectivas para ele. É recebido entusiasticamente pelos pais, os quais preparam-lhe uma festa de boas-vindas para a qual convidam vários amigos da família, muitos dos quais são desconhecidos de Benjamin que acaba sendo seduzido pela mulher do sócio de seu pai, a sra. Robinson. O casal Robinson é vizinho e amigo íntimo dos pais de Benjamin e é revelado que passam por problemas conjugais, ainda que evitem passar esta aparência. A sra. Robinson começa um jogo de sedução, com investidas contra o jovem Benjamim, em cenas memóraveis que entraram para a história do cinema.O filme também ficou conhecido, entre outros motivos, pela trilha sonora proposta pela dupla de músicos folk Simon & Garfunkel (na qual lançariam canções que se tornariam sucessos da música pop como The Sound of Silence e Mrs. Robinson) e por ter iniciado a carreira do então desconhecido Dustin Hoffman.

Na internet:
Galeria de imagens de The Graduate no IMDb



Observações: DVD original, com caixa

Arizona Nunca Mais

Título original: Raising Arizona

Categoria: Comédia


Temas: família, humor, EUA


País: EUA

Ano: 1987

Duração: 92min
.
Diretor: Joel Coen

Elenco: Nicolas Cage e Holly Hunter.

Enredo: Casal que não consegue ter filhos nem adotar uma criança resolve roubar um bebê. Entre muitos sustos e situações hilariantes, eles descobrem que criar um filho não é tarefa nada fácil. O filme retrata com humor e bons diálogos alguns costumes das região rural e desértica do meio-oeste dos EUA. É o segundo e mais despretencioso filme dos irmãos Coen.


Observações: DVD original, com caixa

A Pequena Miss Sunshine

Título original: Little Miss Sunshine

Categoria: Drama/Comédia


Temas: família, humor, comportamento,

País: EUA

Ano: 2006

Duração: 101min.

Diretor:
Jonathan Dayton e Valerie Faris
Elenco: Abigail Breslin, Greg Kinnear, Paul Dano, Toni Collette, Steve Carell, Alan Arkin

Prêmios:
- Oscar (2007): Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin) e Melhor Roteiro Original; Indicado a Melhor Filme e Melhor Atriz Coadjuvante (Abigail Breslin);
- Bafta (2007): Melhor Ator Coadjuvante (Alan Arkin) e Melhor Roteiro Original. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante (Toni Collette e Abigail Breslin).
- Indenpendent Spirits Awards (2007): Melhor filme independente, melhor direção, melhor ator coadjuvante(Alan Arkin) e melhor roteiro original.

Enredo: Diante de uma situação familiar pouco estável, com cada membro da família com suas peculiares diferenças e problemas, surge a notícia que Olive (
Abigail Breslin) foi classificada no concurso "A Pequena Miss Sunshine" na Califórnia. Sai então toda a família: O avô de Olive (Alan Arkin) que ensaia todos os dias a neta para o concurso e que foi expulso de uma casa de repouso pelo uso de drogas; o pai Richard (Greg Kinnear) que vende um programa de auto-ajuda para quem quer ser um vencedor; a mãe típica que valoriza a honestidade; o tio Frank (Steve Carell) , gay que acaba de tentar um suicídio (por isso é recomendado ficar com a família); e o irmão mais velho Dwayne (Paul Dano) obcecado em ser piloto da Força Aerea, faz um "voto de silêncio" até conseguir sê-lo. Todos juntos precisam levar a pequena Olive, sonhadora e desengonçada, com o único meio de locomoção que pode levar toda a família, uma Kombi amarela. Na viagem de três dias entre o Novo México e a Califórnia eles passam por diversos momentos de alegria, tristeza e descobertas.




Observações: DVD original, com caixa

terça-feira, 22 de junho de 2010

Juno

Título original: Juno

Categoria: Drama/Comédia

Temas: juventude, família, gravidez, família, comportamento

País: EUA, Canadá

Ano: 2007

Duração: 96min.

Diretor:
Jason Reitman

Elenco: Ellen Page, Michael Cera, Jennifer Garner

Prêmios:
- Oscar: 2008 - Melhor roteiro original (
Diablo Cody) e ainda as indicações para melhor filme, melhor direção (Jason Reitman) e melhor atriz (Ellen Page)
- Bafta: Melhor roteiro orginal (Diablo Cody)
- Independent Spirit Awards: Melhor filme do ano; melhor atriz prinicpal (Ellen Page) e melhor roteirista iniciante (Diablo Cody)

Enredo: O filme mostra situações de uma menina de 16 anos chamada Juno, que engravida de seu companheiro de classe Bleeker, e desiste de fazer um aborto. Com a ajuda do pai, da madrasta e da melhor amiga Lea, a jovem adolescente procura o casal "perfeito" para criar seu filho, e encara situações delicadas e incomuns para sua maturidade. O filme desenvolve-se em torno de um enredo bastante sarcástico, abordando de forma peculiar a problemática gravidez na adolescência. Com um filme considerado alternativo e com história simples, mas excelente, “Juno” foi aclamado pela crítica e pelo público, considerados um dos melhores filmes de 2007.

Na internet:
Website oficial
No blog Língua Ferina: Ainda passam bons filmes na TV...


Observações: DVD cópia, com caixa

Fahrenheit – 11 de setembro

Título original: Fahrenheit 9/11

Categoria: Documentário

Temas: Estados Unidos, guerra, 11 de setembro, totalitarismo, terrorismo, Oriente Médio

País: EUA

Ano: 2004

Duração: 122min.

Diretor: Michel Moore

Elenco: Michel Moore

Prêmios: Palma de Outro no Festival de Cannes (2004)

Enredo: Fahrenheit 9/11 é sobre as causas e as consequências dos atentantos terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, fazendo referencia a posterior invasão do Afeganistação e do Iraque liderada por esse país e pela Grã-Bretanha. Além disso, tenta decifrar os reais alcances dos vínculos que existiriam entre as famílias do presidente George Bush e a família de Osama Bin Laden. A partir daí, o filme lança pistas sobre as razões que tem impulsionado o governo Bush para invadir esses países, ações que, segundo Moore, correspondem mais a proteção dos interesses das indústrias petrolíferas norteamericanas que o desejo de libertar os respectivos povos ou evitar potenciais ameaças. O título do filme faz referência ao livro e ao filme “Fahrenheit 451” (233°C, que representa a temperatura que arde o papel, "a temperatura que arde a liberdade), escrito em 1953 por Ray Bradbury e também à data 11 de setembro.



Observações: DVD original, com caixa

Crash: no limite

Título original: Crash

Categoria: Drama

Temas: Estados Unidos, preconceito, opressão, 11 de setembro

País: EUA/Alemanha

Ano: 2004

Duração: 113min.

Diretor: Paul Haggis

Elenco: Karina Arroyave, Dato Bakhtadze, Sandra Bullock, Don Cheadle, Tony Danza, Keith David, Loretta Devine, Matt Dillon, Brendan Fraser, Ryan Phillippe

Prêmios:
Oscar (2006): melhor filme, melhor roteiro, melhor edição e mais três indicações;
Bafta (2006): melhor atriz coadjuvante (Thandie Newton) e melhor roteiro Original;

Enredo: Estados Unidos, pós 11 de setembro. Jean Cabot (Sandra Bullock) é a rica e mimada esposa de um promotor, em uma cidade ao sul da Califórnia. Ela tem seu carro de luxo roubado por dois assaltantes negros. O roubo culmina num acidente que acaba por aproximar habitantes de diversas origens étnicas e classes sociais de Los Angeles: um veterano policial racista, um detetive negro e seu irmão traficante de drogas, um bem-sucedido diretor de cinema e sua esposa, e um imigrante iraniano e sua filha. A exageração de preconceitos éticos, culturais e sociais na já conturbada Los Angeles é acentuda pelo clima americano de “guerra ao terror”: “Em Los Angeles ninguém te toca. Estamos sempre atrás do metal e do vidro. Acho que sentimos tanta falta desse toque, que batemos uns nos outros só para sentir alguma coisa.” Mas as vidas dos personagens do filme estarão mais entrelaçadas do que eles gostariam. Crash é um filme que demonstra o retrato de uma sociedade marcada pelo preconceito.



Observações: DVD original, com caixa

A Queda: As Últimas Horas de Hitler

Título original: Der Untergang

Categoria: Drama

Temas: Alemanha, totalitarismo, suicídio, história, Hitler, II Guerra

País: Alemanha, Itália, Áustria

Ano: 2004

Duração: 156min.

Diretor: Oliver Hirschbiegel

Elenco: Bruno Ganz , Alexandra Maria Lara , Corinna Harfouch , Ulrich Matthes , Juliane Köhler

Enredo: A Queda: As Últimas Horas de Hitler é um filme controverso e que dramatiza os dias finais de Adolf Hitler e da Alemanha nazista. O filme é baseado no livro epônimo do historiador Joachim Fest que retrata os dias finais de Hitler, pedaços da autobiografia de Albert Speer e memória de Traudl Junge, secretária de Hitler quando em seus últimos momentos. Os personagens estão confinados em ‘bunker’ e agindo como se não houvesse uma derrota eminente: Hitler e sua companheira Eva Braun e alguns de seus assessores mais próximos. O obcecado Führer aposta suas últimas fichas no regime por ele instalado no país. Assim, insistindo em arrastar para a sua própria tragédia à população de Berlim, e toda a Alemanha em meio a suicídios e bombardeios.




Observações: DVD original, com caixa

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Liberdade é Azul

Título original: Trois Couleurs: Bleu

Categoria: Drama

Temas: família, morte, Europa, mulheres

País: França, Polônia

Ano: 1993

Duração: 97min.

Diretor: Krzysztof Kieslowski

Elenco: Juliette Binoche, Benoít Régent, Floence Pernel, Charlotte Very, Hugues Quester

Prêmios: César (1994): melhor atriz (Juliette Binoche), melhor edição e melhor som.
Festival de Veneza (1993): Recebeu o Leão de Ouro (melhor filme), a Copa Volpi (Juliette Binoche, melhor atriz) e o Osella Dourada (Slawomir Idziak, melhor fotografia)
Prémio Goya (Espanha,1994): melhor filme europeu (Polônia e França).

Enredo: Primeiro filme da “trilogia das cores” inspirada nos ideais da revolução francesa e representada simbolicamente na bandeira da França. Um famoso compositor erudito morre num grave acidente após ser convidado a compor um concerto pela unificação da Europa, onde vem a falecer junto com a sua filha Anna, de cinco anos. Sentindo a perda de tudo que mais amava, Julie (Juliette Binoche), tenta o suicídio, mas não encontra coragem para o ato, então ela tenta renunciar a tudo que pode trazer lembranças do seu passado, põe a casa a venda, indeniza os empregados, joga fora as partituras do concerto. O envolvimento com um grande amigo do falecido esposo (Olivier – Benoit Régent), que sempre demonstrou amor por ela, a obra inacabada do marido e fatos de sua vida até então desconhecidos colocarão em dilema a vida de ontem e de hoje.

Na internet:
A liberdade é azul no Adorocinema



Observações: DVD original, com caixa

A Igualdade é Branca

Título original: Trois couleurs: Blanc

Categoria: Drama

Temas: Europa, opressão, vingança, família

País: França, Polônia, Suiça

Ano: 1994

Duração: 88min.

Diretor:
Krzysztof Kieslowski

Elenco: Zbigniew Zamachowski, Julie Delpy

Prêmios: Festival de Berlim (1994): Urso de Prata (melhor diretor).

Enredo: É o segundo filme da
trilogia das cores, que retrata os ideais da Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade. Karol Karol é um emigrante polonês que vive na França e é casado com uma francesa. Quando ela decide separar-se dele, humilhado e mas ainda amando-a, Karol acaba mendigando no metrô de Paris, até que encontra um outro polonês. Ambos retornam para seu país de origem e Karol faz fortuna na Polônia, e então busca vingança de sua ex-esposa.

Na internet:
A igualdade é branca no Adorocinema



Observações: DVD cópia, com caixa

A Fraternidade é Vermelha

Título original: Trois couleurs: Rouge

Categoria: Drama

Temas: Europa, espionagem,

País: França, Polônia, Suiça

Ano: 1994


Duração: 99min.

Diretor:
Krzysztof Kieslowski

Elenco: Irène Jacob, Jean-Louis Trintignant

Prêmios: César (1995): melhor música para cinema.
Prêmio Bodil 1994 (Dinamarca): melhor filme em língua estrangeira.
Independent Spirit Award 1995 (EUA): melhor filme estrangeiro (França, Polônia e Suíça).

Enredo: É o terceiro filme da trilogia
baseada nas três cores da bandeira francesa. O filme completa a trilogia e trata do ideal da fraternidade. Valentine (Irène Jacob) está dirigindo seu carro de volta para casa quando atropela algo em seu caminho. Ao descer do veículo, encontra uma cachorrinha ferida, com o endereço de seu dono na coleira. Assim ela passa a conhecer a pessoa que iria alterar o curso de sua vida: um juiz aposentado (Jean-Louis Trintignant), que termina seus dias espionando as conversas telefônicas de seus vizinhos. Por trás deste estranho comportamento, está o enigma de um homem cujo motivo vital é tomar posse da intimidade daquelas pessoas e acompanhar passo a passo o desenrolar de seus destinos. Assim como em “A Igualdade é Branca” e a “Liberdade é Azul”, há pequenas aparições dos personagens dos outros dois filmes da trilogia.

Na internet:
A liberdade é vermelha no Adorocinema


Observações: DVD original, com caixa

Distrito 9

Título original: District 9

Categoria: Ficção

Temas: opressão, alienígenas, preconceito, África do Sul

País: EUA/Nova Zelândia

Ano: 2009

Duração: 112min.

Diretor: Neill Blomkamp

Elenco: Sharlto Copley, Jason Cope, David James

Enredo: Em março de
1982, uma grande nave-mãe alienígena chega à Terra, pairando imóvel acima de Joanesburgo, África do Sul. Os relatórios sugerem que a nave ficou encalhada após um módulo de comando separado dela ter caído na Terra. Depois de três meses, uma equipe entra na nave e descobre um grupo de mais de um milhão de extraterrestres artrópodes, como aparentemente não têm líder, são, então, refugiados na Terra. Os aliens, depreciativamente designados de "camarões", ficam confinados em um campo do governo dentro de Joanesburgo chamado Distrito 9. O acampamento fica protegido com uma presença massiva da polícia e logo se transforma em uma favela. Na primeira década do século XXI, o governo Sul-Africano contrata a Multinational United (MNU), uma empresa privada militar sob a direcção do seu CEO, Dirk Michaels, para realocar 1.800.000 de aliens para o novo Distrito 10. Em 2010, Wikus van de Merwe (Sharlto Copley), um jovem empregado da MNU, é nomeado por Piet Smit, um executivo da MNU, para liderar a mudança com o serviço de ordens de despejo.Entretanto, três alienígenas, Christopher Johnson (Jason Cope), seu filho e um amigo, buscam uma tecnologia alienígena para destilar um fluido misterioso, armazenando-o em uma vasilha pequena. Mais tarde, ao invadir o barraco do amigo de Christopher, Wikus descobre e apreende o recipiente, acidentalmente acionando algumas pulverizações do líquido em seu rosto. O amigo de Christopher quebra o braço esquerdo de Wikus e, como ele tenta fugir, é posteriormente morto por Koobus Venter, um soldado líder da operação da MNU.Wikus mais tarde começa a se sentir mal, com um líquido preto saindo de seu nariz e unhas caindo. Naquela noite, ele desmaia e é levado para um hospital. Lá, percebe que seu antebraço esquerdo se transformou em um braço alienígena. Agora um fugitivo, Wikus encontra refúgio no Distrito 9 e, eventualmente, busca a ajuda de Christopher. A história, adaptada do Alive in Joburg, um curta de 2005 dirigido por Blomkamp e produzido por Copley, gira sobre os temas da xenofobia e da segregação social. O título e a premissa de District 9 foram inspiradas pelos acontecimentos que tiveram lugar no District Six, na Cidade do Cabo, durante o apartheid. O filme foi produzido por US$ 30 milhões e filmado em Chiawelo, Soweto, apresentando entrevistas fictícias, noticiários e vídeo de câmeras de vigilância em um formato de documentário (Wikepédia).




Observações: DVD cópia, com caixa

Z

Título original: Z

Categoria: Suspense


Temas: Grécia, história, opressão, esquerda


País: França/Argélia


Ano: 1969


Duração: 127min.


Diretor: Constantin Costa-Gravas

Elenco:
Yves Montand, Irene Papas, Jean-Louis Trintignant

Prêmios: Oscar de melhor filme estrangeiro e melhor edição (1970), recebendo ainda outras três indicações para de melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado;
Bafta: Prêmio Anthony Asquith de melhor trilha sonora para
Míkis Theodorákis (1970).
Indicado nas categorias de melhor filme, melhor montagem e melhor roteiro.
Globo de Ouro de melhor filme estrageiro (1970)
Festival de Cannes: Recebeu o Prêmio do Júri e o de melhor ator (Jean-Louis Trintignant).Indicado à
Palma de Ouro (1969)

Enredo: Baseado em fatos verídicos que ocorreram na Grécia em 1963. “Z” é um clássico do thriller político que reconstitui o assassinato do deputado esquerdista Grigoris Lambrakis, vítima de uma conspiração elaborada pelo alto escalão das Forças Armadas da Grécia, em 1963.A história começa com uma palestra dirigida aos militares, onde os opositores são comparados a fungos que precisam ser exterminados antes que contaminem o restante da população sadia.Gregorius Lambrakis – professor de medicina da universidade de Atenas, deputado da União Democrática e um dos mais populares chefes da oposição grega, preside uma reunião organizada em prol da paz. Na saída do evento Lambrakis é atropelado por uma motocicleta. Já inconsciente, ele é levado para um hospital, onde morre três dias depois em decorrência de graves ferimentos. Entra em cena o magistrado (Jean-Louis Trintignant), disposto a solucionar os mistérios que cercam o “incidente”. Ele é um justiceiro solitário que encontra adversários em todas as instituições governamentais. Seu único aliado é um jovem jornalista (Jacques Perrin) que presenciou o fato. Um filme engajado porque nada pode evitar que se estabeleçam paralelos e comparações coerentes com o que já ocorreu e ocorre em outros paises.“Qualquer semelhança com eventos e pessoas da vida real não é coincidência. É intencional”. – enfatiza Gravas.


Na internet: Z


Observações: DVD original, com caixa

A Vida dos Outros

Título original: Das Leben der Anderen

Categoria: Drama


Temas: espionagem, Alemanha, socialismo, opressão

País: Alemanha

Ano: 2006

Duração: 137min.

Diretor: Florian Henckel von Donnersmarck

Elenco: Martina Gedeck, Ulrich Mühe, Sebastian Koch, Ulrich Tukur, Thomas Thieme

Prêmios: Oscar de melhor filme estrangeiro (2006)
Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro (2006)

Enredo: O filme conta a história de Gen Wiesler, agente da Stasi (abreviação de Ministerium für Staatssicherheit ou Ministério para a Segurança do Estado), serviço de informação da Berlim Oriental comunista em 1984. Seu trabalho é espionar e interrogar suspeitos de conspiração. A trama tem início quando Wiesler recebe a tarefa de investigar a vida do dramaturgo Georg Dreyman e de sua namorada. Com a espionagem, as escutas instaladas 24 horas por dia na residência do casal, Wiesler se envolve com a vida deles pouco a pouco. Movido por um voyeurismo a princípio tímido, com o tempo o agente passa a querer interferir na história dos dois. Mais que isso, ele começa a “mudar de lado”, encobrindo possíveis vestígios de traição política ao se identificar cada vez mais com aqueles vigiados.


Na internet:
http://www.thelivesofothers.com/ Visite o site oficial do filme



Observações: DVD cópia, com caixa

Laranja Mecânica

Título original: A Clockwork Orange

Categoria: Ficção

Temas: opressão, violência, totalitarismo, comportamento

País: Reino Unido

Ano: 1971

Duração:138min.

Diretor: Stanley Kubrick

Elenco: Malcolm McDowell, Patrick Magee, Michael Bates

Prêmios: Globo de Ouro (1972): Melhor Filme – Drama; Melhor Diretor; Melhor Ator - Drama (Malcolm McDowell)

Enredo: Adaptado de livro homônimo de Anthony Burgess escrito em 1962, Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos, polêmicos e influentes do cinema. Ambientado numa Inglaterra num futuro indeterminado, o filme mostra a vida de um jovem chamado Alex DeLarge (Malcolm McDowell), cujos gostos variam de música clássica (Beethoven), a estupro e ultraviolência. Ele é o líder de uma gang de arruaceiros, aos quais se refere como "druguis" (palavra originária do russo druk, amigo). Alex é irreverente e abusa dos demais. Envolvido em deliquência e crimes graves, a sociedade terá que mudar o comportamento de Alex para “curá-lo” e reinseri-lo no convivio social. Mas, numa sociedade condicionada pela violência é possível sobreviver não sendo violento?

Na internet:
Laranja mecânica.


Observações: DVD cópia, com caixa

Fahrenheit 451

Título original: Fahrenheit 451

Categoria: Ficção/Drama

Temas: opressão, totalitarismo, comportamento, alienação

País: Reino Unido

Ano: 1966

Duração: 112min.

Diretor:
François Truffaut

Elenco: Oskar Werner, Julie Christie, Cyril Cusack

Enredo: O filme é a adaptação cinematográfica do romance homônimo de Ray Bradbury (publicado em 1953). Num futuro hipotético, os livros e toda forma de escrita são proibidos por um regime totalitário. A medida é socialmente aceita sob o argumento de que a leitura faz as pessoas infelizes e improdutivas. Se alguém é flagrado lendo é preso e "reeducado". Se uma casa tem muitos livros e um vizinho denuncia, os "bombeiros" são chamados para incendiá-la. Montag (
Oskar Werner) é um desses bombeiros. Chamado para agir numa casa "condenada", ele começa a furtar livros para ler. Seu comportamento começa a mudar ao perceber como as pessoas estão submetidas a um processo de alienação. A amizade com uma mulher possibilita que ele não é único a superar tal condição.

Na internet: Fahrenheit 451


Observações: DVD original, com capa

Panteras Negras

Título original: Pathers

Categoria: Drama


Temas: luta, história, preconceito, opressão, movimentos sociais

País: EUA

Ano: 1995

Duração: 123min

Diretor: Mario Van Peebles

Elenco: Kadeem Hardison, Bokeem Woodbine, Joe Don Baker, Courtney B. Vance, Tyrin Turner, Marcus Chong, Anthony Griffith, Bobby Brown

Enredo: Oakland, Califórnia, 1967. Huey Newton (Marcus Chong) e Bobby Seale (Courtney B. Vance) são amigos, que formam um novo partido dedicado em proteger os negros das violentas arbitrariedades dos policiais brancos. O Partido dos Panteras Negras de Autodefesa dá almoço grátis para as crianças, educa a comunidade afro-americana em se conscientizar dos seus direitos, faz o que pode para tirar das ruas os traficantes de drogas e enfrenta a polícia de Oakland (que é extremamente racista) quando desrespeita os direitos civis dos negros. O partido faz tudo isto sem transgredir alguma lei. Logo brancos conservadores começam se sentir incomodados e planejam se livrar desta "ameaça", mesmo que tenham de desrespeitar a lei. Filme que narra o nascimento e a trajetória da organização em meio a outras lutas por direitos da população negra nos EUA no contexto de forte criminalização e assassinatos de lideranças civis.

Observações: DVD cópia, com capa

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Capitães de Abril

Título original: Capitães de Abril

Categoria: Drama

Temas: Revolução dos Cravos, História, Portugal, política

País: Portugal, Espanha, França, Itália

Ano: 2000

Duração: 123min.

Diretora: Maria de Medeiros

Elenco:
Stefano Accorsi, Maria de Medeiros, Joaquim de Almeida, Frédéric Pierrot

Prêmios: Globo de Ouro para melhor filme e Melhor atriz (Maria de Medeiros) em 2001;
- Prêmio do Público no
Festival de Arcachon (2000);
- Prêmio do melhor filme na
Mostra Internacional de São Paulo (2000).

Enredo: Portugal. Na noite do 24 para o 25 de abril de 1974 uma rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados para uma rebelião militar que iniciará uma revolução que derruburá a ditudura de Marcela Caetano, herdeiro do fascismo de Salazar. O país está asfixiado pelas guerras coloniais que resultará nas independências de Angola, Guiné Bissau, Moçambique e mais tarde, Timor Leste. Ao som da música as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisoba que é tomada pelo povo que exige o fim da ditadura. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a “Revolução dos Cravos” distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer. No filme, 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista. Nem Portugal nem eles serão mais os mesmos depois desta revolução.

Na internet:
Revolução dos Cravos


Observações: DVD cópia, com caixa

A Culpa é do Fidel!

Título original: La Faute à Fidel

Categoria: Drama

Temas: política, esquerda, família, Chile,

País: Itália/França

Ano: 2007

Duração: 99min.

Diretora: Julie Gavras

Elenco: Nina Kervel-Bey, Julie Depardieu, Stefano Accorsi, Benjamin Feuillet

Enredo: Anna de la Mesa (Nina Kervel-Bey) tem 9 anos, mora em Paris e leva uma vida regrada e tranqüila, dividida entre a escola católica e o entorno familiar. O ano é 1970 e a prisão e morte do seu tio espanhol, um comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, logo após a eleição de Salvador Allende, os pais de Anna estão diferentes e a vida familiar muda por completo: engajamento político, mudança para um apartamento menor, trocas constantes de babás, visitas inesperadas de amigos estranhos e barbudos. Assustada com essa nova realidade, Anna resiste às mudanças e a sua maneira, passa a odiar os novos costumes “socialistas” de sua família e quer de volta os seus “modos burgueses”.

Na internet:
http://www.lafauteafidel-lefilm.com


Observações: DVD cópia, com caixa

Tempos Modernos

Título original: Modern Times
Tema: Comédia

Temas: trabalho, luta, humor, crise
País: EUA
Ano: 1936

Duração: 87min.
Diretor: Charlie Chaplin
Elenco: Charlie Chaplin, Paulette Goddard

Enredo: Um trabalhador de uma fábrica, tem um colapso nervoso por trabalhar de forma alucinada. É levado para um hospício, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Enquanto isso, uma jovem, orfã de mãe, com duas irmãs pequenas e o pai desempregado, tem que realizar pequenos furtos para sobreviver . Após a morte do pai em uma manifestação, dois agentes do governo vão buscá-las para a adoção, mas a jovem foge. Carlitos vai em busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: pois é tomado como o líder por trás da greve. A amizade que surge entre os dois personagens é bela, porém não os alimenta. Ele tem que arrumar um emprego rapidamente. Nesse filme Chaplin quis passar uma mensagem social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas surge quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.

Na internet:
Tempos Modernos


Observações: Filme em preto e branco; DVD original, com caixa

terça-feira, 15 de junho de 2010

As Horas

Título original: The Hours

Categoria: Drama

Temas: Virginia Woolf, biografia, mulheres, opressão, morte
País: EUA, Reino Unido
Ano: 2002
Duração: 114min.
Diretor: Stephen Daldry

Elenco: Nicole Kidman, Meryl Streep, Julianne Moore, Ed Harris,Stephen Dillane, Miranda Richardson, John C. Reilly, Jack Rovello, Toni Collette, Allison Janney, Claire Danes, Jeff Daniels

Prêmios: Oscar de melhor atriz (Nicole Kidman) e indicação para outras 8 categorias incluindo melhor filme, melhor roteiro adaptado e melhor direção (2003);
Melhor filme de drama e melhor Atriz - Drama (Nicole Kidman) no Globo de Ouro (2003);
Bafta (Reino Unido, 2003): Melhor Atriz (Nicole Kidman) e Melhor Trilha Sonora;
Festival de Berlim 2003 (Alemanha): Urso de Prata (Meryl Streep, Nicole Kidman e Julianne Moore); Prêmio especial do júri; Indicado ao Urso de Ouro.

Enredo: Filme baseado no livro As Horas, de Michael Cunningham. Em três períodos diferentes vivem três mulheres ligadas ao livro Mrs. Dalloway. Em 1923 vive Virginia Woolf (Nicole Kidman), autora do livro, que enfrenta uma crise de depressão e idéias de suicídio. A ação à qual a personagem histórica é central desenrola-se quando a escritora vivia em Richmond, com o marido Leonard (Dillane), que a rodeia de cuidados extremos, devido ao seu historial de instabilidade mental. Em 1951 vive Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida e depressiva que mora em Los Angeles, planeja uma festa de aniversário para o marido e não consegue parar de ler o livro. Nos dias atuais vive Clarissa Vaughn (Meryl Streep), uma editora de livros que vive em Nova York e dá uma festa para Richard (Ed Harris), escritor que fora seu amante no passado e hoje está com AIDS e morrendo.


Observações: DVD original, com caixa

Paradise Now

Título original: Paradise Now (الجنه ال)

Categoria: Drama

Temas: Palestina, opressão, terrorismo, história

País: França, Alemanha, Israel, Holanda

Ano: 2005

Duração: 90min.

Diretor: Hany Abu-Assad

Elenco: Kais Nashef, Ali Suliman, Lubna Azabal, Amer Hlehel, Hiam Abbass

Prêmios: Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro (2006);
Prêmio da Anistia Internacional (2005);
Seleção Oficial do Festival de New York (2005);
Seleção Oficial do Festival de Toronto (2005);
Seleção Oficial do Festival de Berlim (Urso de Ouro, 2005)
Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (2006)

Enredo: Amigos de infância, os palestinos Khaled (Ali Suliman) e Said (Kais Nashef) são recrutados para realizar um atentado suicida em Tel Aviv. Depois de passar com suas famílias o que teoricamente seria a última noite de suas vidas, sem poder revelar a sua missão, eles são levados à fronteira. A operação não ocorre como o planejado e eles acabam se separando. Distantes um do outro, com bombas escondidas em seus corpos, Khaled e Said devem enfrentar seus destinos e defender suas convicções. Paradise Now é um filme polêmico, pois trata o terrorismo como conseqüência do processo de ocupação da Palestina. O filme faz um contraste da pobreza da Faixa de Gaza com a riqueza de Israel. Também mostra um lado mais humano dos dois amigos, mostrando suas famílias, amores e paixões. Em entrevista, o diretor declarou: "os políticos querem ver [o conflito árabe-israelense] como sendo preto-e-branco, bem e mal, mas a arte quer ver como sendo algo humano".

Na internet: Trailer de Paradise Now


Observações: DVD original, com caixa

Frida

Título original: Frida

Categoria: Drama


Temas: biografia, arte, política, história

País: EUA

Ano: 2002

Duração: 123min.

Diretor: Julie Taymor

Elenco: Salma Hayek, Alfred Molina, Geoffrey Rush, Ashley Judd, Tina Modotti, Antonio Banderas,Edward Norton, Valeria Golino, Mía Maestro, Roger Rees

Prêmios: Oscar de melhor maquiagem e melhor trilha sonora (2003);
Globo de Ouro de mlhor trilha sonona (2003);
Bafta (Reino Unido) de melhor maquiagem.

Enredo: O filme retrata a vida da pintora mexicana Frida Kahlo (Selma Hayek), desde a sua adolescência até a morte. Frida Kahlo foi um dos principais nomes da história artística do México. Conceituada e aclamada como pintora, ela teve também um casamento aberto com Diego Rivera (Alfredo Molina), seu companheiro também nas artes, e ainda um controverso caso com o revolucionário Leon Trotsky (Geoffrey Rush) e com várias outras mulheres. O contexto e a militância política da pintura é retratada, bem como o seu drama pessoal relacionada á sua deficiência, a impossibilidade de ser mãe e as traições de Rivera.




Observações: DVD cópia, com caixa

Dogville

Título original: Dogville

Categoria: Drama

Temas: história, Estados Unidos, preconceito, opressão

País: Holanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, Filândia, França, Reino Unido, Alemanha

Ano: 2003

Duração: 177min.

Diretor: Lars van Trier

Elenco: Nicole Kidman, Paul Bettany, Harriet Andersson, Lauren Bacall

Prêmios: Academia Européia de Cinematografia de 2003 (melhor diretor e melhor fotografia)

Seleção Oficial dos festivais de Cannes, New York, Sundance, Toronto e Telluride

Enredo: Primeiro filme da trilogia “Estados Unidos, terra de oportunidades” do diretor holandês Lars van Trier. O filme chama a atenção pela simplicidade de seus cenários e cortes de cenas não convencionais, com marcações no chão e mudança de luz como referencias para espaços e tempo. É um fime sem trilha sonora. O filme ainda tem um narrador onisciente e é o próprio Lars von Trier quem controla a câmera. Dogville apresenta claras referências visuais e influências de produção herdadas do movimento Dogma 95, manifesto cinematográfico que foi iniciado pelo próprio Lars Von Trier. Existem visíveis influências teatrais em Dogville, como o teatro de Bertolt Brecht. O filme é dividido em 10 partes - cada uma com créditos e uma introdução narrada -, sendo 1 prólogo e 9 capítulos. A trama acontece em um único local, uma cidade pequena dos Estados Unidos chamada "Dogville", situada no fim de uma estrada que vai até as Montanhas Rochosas, na época da grande depressão estadunidense. Entre os moradores de Dogville, o personagem principal é Thomas Edison Jr. (Paul Bettany), um escritor que para protelar o dia em que terá que começar a escrever seu livro se ocupa em pregar sermões a toda a comunidade sobre rearmamento moral. Ele está procurando um exemplo para servir de ilustração às suas teorias e assim comprovar que os moradores não são capazes de aceitar novas situações.Nesse momento entra Grace (Nicole Kidman), uma bela jovem com um vestido que denota sua origem de família rica. Ela diz a Tom que está fugindo de um gângster e Tom, percebendo nela o exemplo perfeito para sua palestra, lhe dá cobertura. Os moradores de Dogville a princípio recusam-se a aceitá-la, e Tom propõe que dêem a Grace um prazo de duas semanas, para então decidirem sua sorte. Grace, em compensação, deve ajudá-los em tarefas cotidianas. Apesar de não admitirem, eles jamais dão coisa alguma, não há generosidade ou aceitação: há um sistema de trocas e é esse sistema de compensações (o quid pro quó) que, aliado à personalidade de perdoar de Grace (seu altruísmo), anuncia uma tragédia. Dogville é a antítese do bom selvagem de Rousseau. Sequer os bebês são sem pecado, apenas talvez o cão, que esse nada fez contrariando sua natureza animal e permanece o filme todo "preso" em sua corrente. Nos Estados Unidos muitos espectadores sentiram-se ofendidos, acusando Lars von Trier de antiamericano. O fato de ele jamais ter visitado os Estados Unidos e de fotografias do período da depressão e de pessoas miseráveis estadunidenses serem usadas durante os créditos finais, ao som da música Young Americans de David Bowie, não depuseram a seu favor. Mas Dogville poderia ser uma cidade em qualquer lugar, em qualquer época (Wikepédia).

Na internet:
Dogville Trailer
O dogmatismo de Dogville. Revista Espaço Acadêmico (julho 2004)


Observações: DVD original, com caixa